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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Rahner comenta que o Natal é um costume piedoso ! A árvore, os presentes, a excitação das crianças e um pouco de música natalina dão um tom de beleza que torna o Natal tocante. O clima religioso intensificando a atmosfera, faz o Natal especialmente amoroso e mais tocante.

Mas, no duro, mesmo que secretamente, nós todos somos um pouco auto-indulgentes - mas quem vai nos acusar ? - e, assim, nós entramos num clima de paz e aconchego, do mesmo jeitinho que a gente pega no colo uma criancinha chorona, afaga a sua cabecinha e diz: pronto, passou, vai dar tudo certo e vai ficar tudo bem, de novo.


Aí, Rahner pergunta:
- Mas isto é tudo que vem com o Natal ? 
- Este é o núcleo do Natal ? 
- Ou a beleza e o aconchego, a serenidade e a intimidade do Natal são apenas a gentileza, o eco de um evento que é a real celebração do dia do Natal, um evento que acontece em algum outro lugar, em um lugar no mais alto no céu, no mais fundo nos abismos, e no fundo do fundo de nossas almas ? 
- Será que a alegria e a paz do Natal são apenas a expressão de uma emoção, na qual a gente sonhadoramente se refugia ?  
- Ou esta alegria e esta paz são as expressões exteriores que marcam a sagrada celebração de um evento atual ?
E ele mesmo nos responde:
O Natal é mais do que um rasgo de emoção calorosa. 
A criança - Ele é quem conta neste dia. A figura importante nesta noite santa é a criança, a única criança, o Filho de Deus, e o seu nascimento. Tudo mais sobre esta festa é baseado e tem sua origem nisto ou, de outro modo, morre e se transforma em ilusão. 
O Natal significa que Ele veio. Ele fez a noite brilhar.
Ele transformou a noite da nossa escuridão incompreensível em Natal, e a terrível noite de nossas ansiedades e desamparos é agora a noite santa. 
Isto é o que o Natal nos diz e por meio desta festa, que o momento em que este evento aconteceu, mais uma vez e para sempre, também deve se tornar realidade em nossos corações para conformar a perspectiva sobre a nossa vida, a nossa perspectiva Cristã.                                                               


           The Great Church Year 47. 


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