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sábado, 7 de janeiro de 2012

Sobre a atualidade do Credo, o Símbolo da nossa fé.


A concepção de fé cristã é desafiante porque está  sujeita a variados elementos, dentre eles a cultura em que o cristianismo está mergulhado no tempo e na história. 

Diante disso, surgiu a necessidade de o cristianismo adotar pequenas fórmulas que fossem fundamentais à fé. A ideia de expressar a fé cristã por meio de múltiplas fórmulas, não é originária do pensamento de Rahner, mas encontra nele o reconhecimento da exigência de expressarmos a fé de maneira correspondente à situação cultural em que o cristão se encontra.

Ao apreciar os aspectos que deveremos cuidar numa fórmula breve para a nossa fé, Rahner leva em conta as condições do homem contemporâneo: plural e apressado, o que torna impossível uma única fórmula ¨falar¨ a todos os cristãos católicos, ao mesmo tempo. 

Evidentemente que esta pluralidade de fórmulas de expressar a nossa fé exige um comentário sobre o Símbolo niceno-constantinopolitano, o que leva Rahner a sentenciar a unidade do nosso Credo como insubstituível:

¨não haverá mais uma fórmula básica da fé cristã única e geral para toda a Igreja, prescrita como obrigatória pela autoridade. Nesse sentido, o símbolo apostólico não terá sucessor e, em consequência, permanecerá¨.


Cf. CFF 517-519.

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