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sábado, 24 de março de 2012

Rahner: o olhar de Deus não julga a meia superfície da vida !

Rahner vê diferença no olhar de quem responde livremente por seus atos. 
Vejamos também !
Para Rahner, o homem que tem consciência de sua liberdade tem, também, a consciência da responsabilidade do uso de sua liberdade.

Este homem sabe que o resultado do uso de sua liberdade é mais do que a escolha entre sorvete e pipoca.

Este homem sabe que o resultado do uso de sua liberdade é algo duradouro, é algo que o vai constituindo na pessoa que ele quer ser.

Por isso, o resultado do uso da liberdade é eterno. Ele não se resume ao tempo do consumo, ao tempo do sorvete ou da pipoca, ele implica decisões que vão me formando no caminho de Deus, ou não.

Por isso, o olhar do homem que usa da sua liberdade é semelhante ao olhar de Deus quando nos olha, não presta muita atenção no que é pequeno e mesquinho, como diz Rahner: é um olhar que não julga a meia superfície da vida.
Este olhar da liberdade olha o coração. 
O nosso e o do outro. 
O homem ...  
“quando deve responder e ser capaz de responder como alguém livre, 

por si e por toda a sua vida, 

diante do julgamento de Deus, que não julga a meia superfície da vida, 

mas que olha o íntimo da pessoa sobre quem ele livremente dispõe: olha o coração”.

Karl RAHNER. Teologia da Liberdade. Caxias do Sul: Paulinas, 1970, 96-97.

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