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terça-feira, 6 de março de 2012

Uma oração de Rahner, inspirada em dois grandes santos: Paulo e Inácio, sobre a consolação espiritual.

Santo Inácio de Loyola chama de consolação a situação em que uma pessoa não pode amar em si mesma qualquer coisa criada na face da terra, exceto no Criador de todas elas.
Nos EE (316), Inácio diz que:
chama consolação todo aumento de fé, esperança e caridade, bem como toda a alegria interna, que chama e atrai para as coisas celestes e para a salvação da própria pessoa, aquietando-a e pacificando-a em seu Criador e Senhor.


Rahner reza a consolação espiritual 
em dois grandes Santos: Inácio (EE 316) e Paulo (1 Cor 13):
Então chegará o dia em que Vós sereis para mim a última e única palavra, a que permanece e nunca mais se esquece.

Nesse dia, a morte ter-me-á reduzido ao silêncio; 

terei acabado de aprender e de sofrer.  Será o começo do grande silêncio... Terá cessado toda a palavra humana; 
o ser e o saber, o conhecimento e a experiência serão uma só e mesma coisa:  

¨então conhecerei como sou conhecido¨ ... compreenderei e ... eu Vos reconhecerei. 

Nenhuma palavra, nenhuma imagem, nenhuma ideia se interporá entre Vós e mim; 
Vós sereis a única palavra: 
a palavra que gerará a alegria, a caridade e a vida; 
Vós enchereis todas as moradas da minha alma... 
Sede portanto, desde já, a minha consolação.
Vamos recordar a inspiração em são Paulo, na 1 Cor 13

1       Se eu falasse todas as línguas,
                  as dos homens e as dos anjos,
                  mas não tivesse caridade,
                  eu seria como um bronze que soa ou um címbalo que retine.
2       Se eu tivesse o dom da profecia,
                  se conhecesse todos os mistérios e toda a ciência,
                  se tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas,
                  mas se não tivesse caridade,
                  eu não seria nada.
3       Se eu gastasse todos os meus bens para sustento dos pobres,
                  se entregasse o meu corpo às chamas,
                  mas não tivesse caridade,
                  isso de nada me serviria.
4       A caridade é paciente, é benigna;
                  não é invejosa, não é vaidosa, não se ensoberbece;
5       não faz nada de inconveniente, não é interesseira,
                  não se encoleriza, não guarda rancor;
6       não se alegra com a iniqüidade,
                  mas regozija-se com a verdade.
7       Suporta tudo, crê tudo,
                  espera tudo, desculpa tudo.
8       A caridade não acabará nunca.
                  As profecias desaparecerão,
                  as línguas cessarão,
                  a ciência desaparecerá.
9       Com efeito, o nosso conhecimento é limitado
                  e a nossa profecia é imperfeita.
10      Mas, quando vier o que é perfeito,
                  desaparecerá o que é imperfeito.
11      Quando eu era criança, falava como criança,
                  pensava como criança, raciocinava como criança.
                  Quando me tornei adulto,
                  rejeitei o que era próprio de criança.
12      Agora nós vemos num espelho, confusamente,
                  mas, então, veremos face a face.
                  Agora, conheço apenas de modo imperfeito,
                  mas, então, conhecerei como sou conhecido.
13      Atualmente permanecem estas três coisas:
                  fé, esperança, caridade.
                  Mas a maior delas é a caridade.




Apelos 50. Ver estreita relação com os EE 316, de Inácio, sobre a consolação espiritual.

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