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quarta-feira, 28 de março de 2012

Deus é aquele que ‘raia’ como numa aurora para o homem

A liberdade esperneia, grita, sofre, se agita porque é próprio da misteriosa natureza da liberdade SER LIVRE.

O homem não exerce a liberdade movido por qualquer que seja o objeto da sua própria liberdade, qualquer que seja o injusto, que ele venha sofrendo, qualquer que seja o direito que ele venha tendo ofendido. 

Isto porque a liberdade não é do homem, a liberdade do homem é criada, a liberdade do homem é um dom de Deus, que não pode ser listado como mais uma das escolhas e das necessidades humanas (saúde, paz, riquezas, etc.... e Deus).


Deus é, antes, 
aquele que ‘raia’ como numa aurora para o homem, 
antes de tudo nesse absoluto ato de liberdade em que somente a natureza da própria liberdade chega à sua completa realização. 

Assim, no sentido teológico liberdade é a que deriva de Deus e é dirigida para Deus. [...] 

Em outras palavras, Deus tem de ser encontrado não de maneira reflexa, em cada ato de liberdade, 
mas como seu alicerce e seu termo último.


Teologia da Liberdade 87.


MAGIS 2013 no Brasil

A Igreja em Cuba

terça-feira, 27 de março de 2012

Liberdade + coragem = FÉ


A liberdade é um dado da Revelação de Deus e se supõe “comunicada” ao homem, num gesto permanente do Criador.
O Criador nos comunica de sua Liberdade absoluta, para que percebamos a significância da Sua aceitação.
A comunicação da liberdade de Deus, chega ao homem para que ele perceba que, como criaturas de Deus podemos aceitar a oferta daquele que chamamos Deus, e rejeitar outras ofertas que não venham do nosso Criador.

Deus Pai, Vós espalhais a Vossa graça segundo a Vossa santa liberdade! 
Exerceis a Vossa misericórdia com quem quereis, onde e quando Vos agrada.  
É por efeito da Vossa bondade que chamais os homens a participar da Vossa própria vida. [...] 
Para que se veja claramente que a salvação vem de Vós e é uma graça livre, 
é necessário que o homem Vos encontre precisamente onde decidistes estar presente para ele. 
Para cada homem, o caminho da salvação [...] passa por um desvio: [...] o desvio do Vosso Filho que se tornou um de nós. [...]  
Foi por Ele que a Vossa graça chegou até nós. 
O Vosso Espírito Santo sopra onde quer, sem que eu lhe possa impor a minha vontade; 
o lugar da sua presença e ação não depende da vontade do homem.  
É necessário que eles se dirijam ao lugar preciso onde Ele decidiu estar presente para eles pela sua graça.

Apelos ao Deus do silêncio. Dez meditações, Lisboa: Paulistas, 1968, 101-102.

domingo, 25 de março de 2012

sábado, 24 de março de 2012

Rahner: o olhar de Deus não julga a meia superfície da vida !

Rahner vê diferença no olhar de quem responde livremente por seus atos. 
Vejamos também !
Para Rahner, o homem que tem consciência de sua liberdade tem, também, a consciência da responsabilidade do uso de sua liberdade.

Este homem sabe que o resultado do uso de sua liberdade é mais do que a escolha entre sorvete e pipoca.

Este homem sabe que o resultado do uso de sua liberdade é algo duradouro, é algo que o vai constituindo na pessoa que ele quer ser.

Por isso, o resultado do uso da liberdade é eterno. Ele não se resume ao tempo do consumo, ao tempo do sorvete ou da pipoca, ele implica decisões que vão me formando no caminho de Deus, ou não.

Por isso, o olhar do homem que usa da sua liberdade é semelhante ao olhar de Deus quando nos olha, não presta muita atenção no que é pequeno e mesquinho, como diz Rahner: é um olhar que não julga a meia superfície da vida.
Este olhar da liberdade olha o coração. 
O nosso e o do outro. 
O homem ...  
“quando deve responder e ser capaz de responder como alguém livre, 

por si e por toda a sua vida, 

diante do julgamento de Deus, que não julga a meia superfície da vida, 

mas que olha o íntimo da pessoa sobre quem ele livremente dispõe: olha o coração”.

Karl RAHNER. Teologia da Liberdade. Caxias do Sul: Paulinas, 1970, 96-97.

Artigo sobre a vida & obra de Karl Rahner: Celebrating women writers on women’s month | Inquirer Opinion

O Blog do Rahner agora vai postar 
artigos de autores que também 
citam a sua obra. Clique ...

Celebrating women writers on women’s month | Inquirer Opinion:

'via Blog this'

sexta-feira, 23 de março de 2012

O Credo de Atanásio para ajudar o nosso ato de fé !

No século IV, a idade de ouro da literatura cristã, surge Atanásio, Patriarca de Alexandria, um gênio que contribuiu muito mais para o engrandecimento efetivo da Igreja do que a ¨benevolência¨ do imperador Constantino. O nome de Atanásio está unido ao Símbolo de Nicéia, que ainda hoje rezamos. Assim, agradecendo mais uma vez à colaboração de Stella Caymmi, oferecemos o Credo de Atanásio:





Credo de S. Atanásio
(Século IV)

Quem quiser salvar-se deve antes de tudo professar a fé católica.
QUICUMQUE vult salvus esse, ante omnia opus est, ut teneat catholicam fidem:
Porque aquele que não a professar, integral e inviolavelmente, perecerá sem dúvida por toda a eternidade.
Quam nisi quisque integram inviolatamque servaverit, absque dubio in aeternum peribit. 
A fé católica consiste em adorar um só Deus em três Pessoas, e três Pessoas em um só Deus.
Fides autem catholica haec est: ut unum Deum in Trinitate, et Trinitatem in unitate veneremur. 
Sem confundir as Pessoas nem separar a substância.
Neque confundentes personas, neque substantiam separantes.
Porque uma só é a Pessoa do Pai, outra a do Filho, outra a do Espírito Santo.
Alia est enim persona Patris alia Filii, alia Spiritus Sancti:
Mas uma só é a divindade do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo, igual a glória, co-eterna a majestade.
Sed Patris, et Fili, et Spiritus Sancti una est divinitas, aequalis gloria, coaeterna maiestas.
Tal qual é o Pai, tal é o Filho, tal é o Espírito Santo.
Qualis Pater, talis Filius, talis Spiritus Sanctus.
O Pai é incriado, o Filho é incriado, o Espírito Santo é incriado.
Increatus Pater, increatus Filius, increatus Spiritus Sanctus.
O Pai é imenso, o Filho é imenso, o Espírito Santo é imenso.
Immensus Pater, immensus Filius, immensus Spiritus Sanctus.
O Pai é eterno, o Filho é eterno, o Espírito Santo é eterno.
Aeternus Pater, aeternus Filius, aeternus Spiritus Sanctus.
E contudo não são três eternos, mas um só eterno.
Et tamen non tres aeterni, sed unus aeternus.
Assim como não são três incriados, nem três imensos, mas um só incriado e um só imenso.
Sicut non tres increati, nec tres immensi, sed unus increatus, et unus immensus.
Da mesma maneira, o Pai é onipotente, o Filho é onipotente, o Espírito Santo é onipotente.
Similiter omnipotens Pater, omnipotens Filius, omnipotens Spiritus Sanctus.
E contudo não são três onipotentes, mas um só onipotente.
Et tamen non tres omnipotentes, sed unus omnipotens.
Assim o Pai é Deus, o Filho é Deus, o Espírito Santo é Deus.
Ita Deus Pater, Deus Filius, Deus Spiritus Sanctus.
E contudo não são três deuses, mas um só Deus.
Et tamen non tres dii, sed unus est Deus.
Do mesmo modo, o Pai é Senhor, o Filho é Senhor, o Espírito Santo é Senhor.
Ita Dominus Pater, Dominus Filius, Dominus Spiritus Sanctus. 
E contudo não são três senhores, mas um só Senhor.
Et tamen non tres Domini, sed unus est Dominus.
Porque, assim como a verdade cristã nos manda confessar que cada uma das Pessoas é Deus e Senhor, do mesmo modo a religião católica nos proíbe dizer que são três deuses ou senhores.
Quia, sicut singillatim unamquamque personam Deum ac Dominum confiteri christiana veritate compellimur: ita tres Deos aut Dominos dicere catholica religione prohibemur.
O Pai não foi feito, nem gerado, nem criado por ninguém.
Pater a nullo est factus: nec creatus, nec genitus.
O Filho procede do Pai; não foi feito nem criado, mas gerado.
Filius a Patre solo est: non factus, nec creatus, sed genitus.
O Espírito Santo não foi feito, nem criado, nem gerado, mas procede do Pai e do Filho.
Spiritus Sanctus a Patre et Filio: non factus, nec creatus, nec genitus, sed procedens.
Não há, pois, senão um só Pai, e não três Pais; um só Filho, e não três Filhos; um só Espírito Santo, e não três Espíritos Santos.
Unus ergo Pater, non tres Patres: unus Filius, non tres Filii: unus Spiritus Sanctus, non tres Spiritus Sancti.
E nesta Trindade não há nem mais antigo nem menos antigo, nem maior nem menor, mas as três Pessoas são co-eternas e iguais entre si.
Et in hac Trinitate nihil prius aut posterius, nihil maius aut minus: sed totae tres personae coaeternae sibi sunt et coaequales.
De sorte que, como se disse acima, em tudo se deve adorar a unidade na Trindade, e a Trindade na unidade.
Ita ut per omnia, sicut iam supra dictum est, et unitas in Trinitate, et Trinitas in unitate veneranda sit.
Quem, pois, quiser salvar-se deve pensar assim a respeito da Trindade.
Qui vult ergo salvus esse, ita de Trinitate sentiat.
Mas, para alcançar a salvação, é necessário ainda crer firmemente na Encarnação de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Sed necessarium est ad aeternam salutem, ut incarnationem quoque Domini nostri Iesu Christi fideliter credat.
A pureza da nossa fé consiste, pois, em crer ainda e confessar que Nosso Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, é Deus e homem.
Est ergo fides recta ut credamus et confiteamur, quia Dominus noster Iesus Christus, Dei Filius, Deus et homo est.
É Deus, gerado na substância do Pai desde toda a eternidade; é homem porque nasceu, no tempo, da substância da sua Mãe.
Deus est ex substantia Patris ante saecula genitus: et homo est ex substantia matris in saeculo natus.
Deus perfeito e homem perfeito, com alma racional e carne humana.
Perfectus Deus, perfectus homo: ex anima rationali et humana carne subsistens.
Igual ao Pai segundo a divindade; menor que o Pai segundo a humanidade.
Aequalis Patri secundum divinitatem: minor Patre secundum humanitatem.
E, embora seja Deus e homem, contudo não são dois, mas um só Cristo.
Qui licet Deus sit et homo, non duo tamen, sed unus est Christus.
É um não porque a divindade se tenha convertido em humanidade, mas porque Deus assumiu a humanidade.
Unus autem non conversione divinitatis in carnem, sed assumptione humanitatis in Deum.
Um, finalmente, não por confusão de substâncias, mas pela unidade da Pessoa.
Unus omnino, non confusione substantiae, sed unitate personae. 
Porque, assim como a alma racional e o corpo formam um só homem, assim também a divindade e a humanidade formam um só Cristo.
Nam sicut anima rationalis et caro unus est homo: ita Deus et homo unus est Christus.
Ele sofreu a morte por nossa salvação, desceu aos infernos e ao terceiro dia ressuscitou dos mortos.
Qui passus est pro salute nostra: descendit ad inferos: tertia die resurrexit a mortuis.
Subiu aos Céus e está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos.
Ascendit ad caelos, sedet ad dexteram Dei Patris omnipotentis: inde venturus est iudicare vivos et mortuos.
E, quando vier, todos os homens ressuscitarão com os seus corpos, para prestar conta dos seus atos.
Ad cuius adventum omnes homines resurgere habent cum corporibus suis: et reddituri sunt de factis propriis rationem.
E os que tiverem praticado o bem irão para a vida eterna, e os maus para o fogo eterno.
Et qui bona egerunt, ibunt in vitam aeternam: qui vero mala, in ignem aeternum.
Esta é a fé católica, e quem não a professar fiel e firmemente não se poderá salvar.
Amém.
Haec est fides catholica, quam nisi quisque fideliter firmiterque crediderit, salvus esse non poterit. Amen.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Ele é biblista famoso em todo o mundo. Ele vive, participa do Facebook ! Escreve livros, dá entrevistas e o Blog do Rahner não consegue deixar de mostrar esta entrevista tão estimulante para a nossa relação com a Bíblia.


Bible scholar John Dominic Crossan on Jesus as Parable

World-famous Bible scholar John Dominic Crossan, a popular guide in TV documentaries about the ancient world, hopes his newest book will free more people from the trap of trying to believe that everything in the Bible is literally true. As we follow him in this new tour through the Gospels, Crossan promises a bonus: If we free up our expectations about how the Bible teaches God’s truth, we may discover fresh inspiration in these time-worn stories.
CLICK the cover to visit the book’s Amazon page.In a nutshell, here’s how he takes us down this path: What if the world-famous parables of Jesus—the Good Samaritan, the Prodigal Son and all the rest—weren’t the only parables in the New Testament? What if Jesus’s approach to teaching by telling provocative stories became the over-arching style of early Christian teaching? What if the four Gospel writers actually weren’t trying to nail down every single historical detail about Jesus like modern archaeologists in scientific reports? Instead, what if the Gospel writers’ goal was to tell the most important stories about Jesus in the most memorable and thought-provoking way? After all, that’s how Jesus told his parables. What if the Gospel writers were inspired to shape some of the details in their stories about Jesus to make them the most effective parables about Jesus that they could give to future generations?
At this point, some Christians will be upset with Crossan. If so, you are likely to have trouble with his new The Power of Parable: How Fiction by Jesus Became Fiction about Jesus. If you are a Christian who believes the Bible is true in a literal reading, then this kind of analysis is disturbing. But, before you dismiss this book out of hand, consider this: Crossan is regularly invited into mainline congregations almost every weekend throughout the year, where big crowds of people show up to hear him teach and preach about fresh approaches to understanding the Bible. Through public appearances, television and a long string of books, Crossan’s message has reached millions. It’s worth checking out what he’s saying, this year.

NO QUESTION: JESUS WAS REAL

Let me clarify one central point: This new book is not claiming that Jesus is pure fiction. In fact, Crossan clarifies this point himself and adds italics so no one misses the point. He writes: “Did Jesus ever exist as a historical figure in time and place? Is he like Julius Caesar—a factual figure, but enveloped in clouds of parable? Or is he like the Good Samaritan—an entirely fictional character of Christianity’s parabolic imagination? My answer is that Jesus did exist as a historical figure.” Crossan sets that final line in italics to leave no confusion: He’s not trying to deny the truth of Jesus as a real-life figure in history.

WHERE CROSSAN STANDS WITH OTHER EMERGING VOICES

CLICK to visit this book’s Amazon page.Crossan is not alone in his aggressive questioning of the purpose of Bible stories, right now. Christian Smith, a favorite evangelical scholar who converted to Catholicism, will be visiting the pages of ReadTheSpirit soon to talk about his new book, The Bible Made Impossible: Why Biblicism Is Not a Truly Evangelical Reading of Scripture. Smith is Director of the Center for the Study of Religion and Society at the University of Notre Dame. He’s a highly respected voice as a Christian conservative—yet even Christian Smith is saying: Enough! The American evangelical quest to try to defend the literal, historical truth of every passage of scripture is forcing smart people to turn mental back flips. The truth of the Bible is becoming obscured by debates over details that the original writers never intended as literal.
Of course, Crossan and Smith differ greatly in which details they regard as metaphorical and which are concrete historical details. But, the growing restlessness across American Christianity these days is obvious. In coming weeks, leading historian Diana Butler Bass will visit ReadTheSpirit for an interview about her latest bookChristianity After Religion: The End of Church and the Birth of a New Spiritual Awakening. She is warning church leaders that they must take seriously this rising rejection of pat answers from the past.
Are you a fan of popular Bible scholar Bart Ehrman? Of course, like the other writers we’ve mentioned, Crossan and Ehrman disagree on many points. Ehrman, these days, tends to be even more critical of the reliability of the biblical record, for example. But one thing they both affirm: Jesus was a real figure who truly did reshape world history. Later this spring, ReadTheSpirit will welcome Bart Ehrman back into our pages, as well, to talk about his new book that makes this very point: Did Jesus Exist? The Historical Argument for Jesus of Nazareth.
Bottom line: Crossan is far from alone on this horizon line of contemporary Christian teaching.

WHAT IS CROSSAN SAYING ABOUT GOSPELS AS PARABLES?

What exactly is Crossan saying about the Gospel writers turning details from Jesus’ life into parables about his life? Here’s an example from the book: “I consider it a historical fact that Jesus was executed by Pilate on a Roman cross. But Mark records that Jesus’s death occurred on the day after the Passover meal (Mark 14:12-16), while John records it on the day of the Passover meal (John 18:28). Only one of those is history, the other is parable—and probably both are parable: Last Supper as Passover meal for Mark, and Jesus as Pascal Lamb for John. All history might be able to tell us is that Jesus died sometime in the week-long preparation for Passover.”
Right there, most evangelical Bible readers will part company with Crossan. Arguing that details in the final chapters of the Gospels were revised slightly by the authors to make larger points about Jesus’s life is anathema to more traditional readers of scripture. Yet, Crossan has made an important point here: If details of the crucifixion’s date could be adjusted slightly, as they clearly appear to be in these two Gospels, then why not other details as well?
Still uncomfortable with this line of thinking? Well, consider this: Crossan’s analysis of the Gospel authors’ use of the parable genre forms the second half of this book. Crossan’s analysis of Jesus’s own parables—the ones we all know by heart—fills the first half of the book. Whatever your impression of his overall conclusion, Crossan’s analysis of Jesus’s parables is fresh and thought provoking. I won’t spoil the book by trying to list his examples, but Crossan argues that Jesus was one of the best teachers the world has ever known and had a talent for using various forms of parable. In other words, “parable” isn’t a single type of story. There are several genres of parable, Crossan argues. Three big categories he explores are: Riddle Parables, Example Parables and Challenge Parables.
Even if you reject the second half of Crossan’s book, where he argues that the Gospel writers also felt it was important to write their Good News in parable formats, you still may find yourself inspired by the book’s first half. So, our strong recommendation is: Give this book a chance. You’ll find that, in addition to personal inspiration, The Power of Parable is guaranteed to spark spirited discussion in your Sunday School class, Bible study series, or book discussion group.