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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

O Salmo 50 (51), Miserere, um dos mais belos atos de contrição, costuma ser rezado às sextas-feiras da Quaresma, nas laudes da Liturgia das Horas. A sugestão vem da Stellinha Caymmi.





As informações que seguem sobre este Miserere são ilustrativas de um tempo na história do mundo. Sugiro que apreciemos o mistério da sua beleza, com a misericórdia que devemos ter para com os homens de todos os tempos. E peço que não julguemos com os olhos de hoje, os homens de 5 séculos passados.
Miserere, by Italian composer Gregorio Allegri (1582-1652), is a setting of Psalm 50 (51) composed during the reign of Pope Urban VIII, probably during the 1630s, for use in the Sistine Chapel during matins as part of the exclusive Tenebrae service on Wednesday and Friday of Holy Week. It was the last of twelve misereres composed and chanted at the service since 1514 and the most popular: at some point, it became forbidden to transcribe the music and it was only allowed to be performed at those particular services, adding to the mystery surrounding it. Writing it down or performing it elsewhere was punishable by excommunication.


Sl 50 (51) Tende piedade, ó meu Deus!

3 Tende piedade, ó meu Deus, misericórdia! *
Na imensidão de vosso amor, purificai-me!
4 Lavai-me todo inteiro do pecado, *
e apagai completamente a minha culpa!

5 Eu reconheço toda a minha iniquidade, *
o meu pecado está sempre à minha frente.
6 Foi contra vós, só contra vós, que eu pequei, *
e pratiquei o que é mau aos vossos olhos!

Mostrais assim quanto sois justo na sentença, *
e quanto é reto o julgamento que fazeis.
7 Vede, Senhor, que eu nasci na iniquidade *
e pecador minha mãe me concebeu.

8 Mas vós amais os corações que são sinceros, *
na intimidade me ensinais sabedoria.
9  Aspergi-me e serei puro do pecado, *
e mais branco do que a neve ficarei.

10 Fazei-me ouvir cantos de festa e de alegria, *
e exultarão estes meus ossos que esmagastes.
11 Desviai o vosso olhar dos meus pecados *
e apagai todas as minhas transgressões!

12 Criai em mim um coração que seja puro, *
dai-me de novo um espírito decidido.
13 ó Senhor, não me afasteis de vossa face, *
nem retireis de mim o vosso Santo Espírito!

14 Dai-me de novo a alegria de ser salvo *
e confirmai-me com espírito generoso!
15 Ensinarei vosso caminho aos pecadores, *
e para vós se voltarão os transviados.

16 Da morte como pena, libertai-me, *
e minha língua exaltará vossa justiça!
17 Abri meus lábios, ó Senhor, para cantar, *
e minha boca anunciará vosso louvor!

18 Pois não são de vosso agrado os sacrifícios, *
e, se oferto um holocausto, o rejeitais.
19 Meu sacrifício é minha alma penitente, *
não desprezeis um coração arrependido!

20 Sede benigno com Sião, por vossa graça, *
reconstruí Jerusalém e os seus muros!
21 E aceitareis o verdadeiro sacrifício, *
os holocaustos e oblações em vosso altar!

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