Maria é a virgem mãe de Jesus Cristo.
Este relacionamento (maternal) não pode entendido com uma compreensão estreita, limitada à esfera física.
Foi na fé (Lc 1, 38) e no consentimento livremente ofertado por Maria - consentimento este que é dom que ela recebeu da graça de Deus (Lc 1, 35) - que Maria concebeu para nós o Filho de Deus.
E foi no seu ventre que Maria deu a Jesus uma existência terrena, por meio da qual ele pôde ser membro da nova raça humana e, consequentemente, seu redentor.
Em vista da união hipostática do Filho de Deus com a natureza humana que ele recebeu por Maria, Maria é, verdadeiramente, a ¨mãe do Senhor¨ (Lc 1, 43), mãe de Deus (Concílio de Éfeso 431 d.C).
A divina maternidade de Maria é co-movida por sua fé (Lc 1, 43; 2, 27 ss), não se tratando, assim, de uma ocorrência meramente biológica.
E mais, a consequência de sua fé nem é um ocorrência meramente biológica, nem é um evento que pertença apenas à espera privada da história da vida de Maria.
Trata-se do cumprimento, da realização de sua divina maternidade, em outras palavras, estamos adentrando o evento central de toda a história pública da redenção.
continua ...
Maria, mãe do Senhor 12-13
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