... continuaremos na teologia mariana de Rahner, na próxima segunda-feira, dia 12 de dezembro de 2011 ...
A divina maternidade de Maria ocorre por graça de Deus, numa concepção livremente desejada por ela, recebendo para o mundo a graça que a Encarnação trás.É uma verdadeira parceria com a ação de Deus para a humanidade.
Quando a Escritura (Jo 19, 25-27) nos mostra Maria aos pés da cruz, sob o madeiro da redenção, simplemente como a ¨mulher¨ (a segunda Eva e a mãe dos redimidos), nós vemos que a função de conceber a graça redentora, que pertence a ela como a mãe de Cristo, foi desempenhada por ela até o fim, por toda a sua vida, até a ¨hora¨ da redenção (Jo 2, 4).
Por isso ela é chamada co-redentora, embora esta seja uma noção em que a totalidade de suas implicações ainda é matéria de discussão na teologia Católica.
O seu papel na história da redenção (divina maternidade), e a sua santidade pessoal (a bem-aventurança que lhe foi atribuída por crer), nela coincidem, uma determina a outra, e ambas se correspondem mutuamente.Por conta da centralidade de Maria na economia divina da redenção, com o quê ela concebeu a salvação para todos nós, e por sua própria santificação, Maria é, e a Igreja é cada vez mais clara e explicitamente cônscia desta certeza, o caso radical a absoluto de redenção da humanidade.
Ela é a pessoa que foi redimida do modo mais perfeito, o protótipo da redimida e da Igreja em geral, que foi incluída no desejo de Deus de decretar a redentora e triunfante Encarnação da Palavra de Deus.
Maria, mãe do Senhor 13-14.
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