Para Rahner, falar de Deus exige de nós teólogos muita humildade. Isto porque o desafio contido em nossas afirmações está condenado pelo paradoxo de nossa existência humana, que não provê respostas (Cf. 2 Cor 4, 8).
do
pódio de nossas conferências, dos púlpitos e dos altares dos quais falamos,
nossos pronunciamentos não deixam clara a impressão de que eles são repletos da
mais completa humildade criatural.
Apenas com tal humildade nós podemos verdadeiramente falar sobre Deus.
Apenas quando reconhecemos que todo discurso
sobre Deus pode ser o momento final antes do silêncio abençoado que preenche os
céus com a pura visão de Deus no face a face.
Experiences of a Catholic Theologian, in The Cambridge Companion to Karl Rahner 299-300.
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