Para Rahner, a liberdade humana, a liberdade criada, é como o que esta foto sugere.
É liberdade na insegurança. A vovó dependurada da escada que tem rodinhas, aparentemente faz um ato de loucura, ou de senilidade.
Mas no todo da nossa existência vivemos mesmo é na instabilidade de nossa finitude, na instabilidade de quem sabe que nesta vida não temos segurança plena.
Aí surge a diferença da fé. A fé me permite amar. Amar ao próximo como a MIM MESMA !!!
Isto implica que eu, por primeiro, devo me sentir amada por Deus. Por segundo, amarei a mim mesma. O porquê ? É simples. Se eu não amo a mim mesma, não tenho amor para dar ao meu próximo e nem a Deus.
E quem me infunde este comportamento é o próprio Deus, que por seu Espírito Santo me dá esperança - mesmo por sobre uma escada com rodinhas - porque Ele, o Mistério santo na minha vida, me ama, me acolhe, e me é eternamente acolhedor.
E este comportamento vindo da fé dá sentido à minha vida, faz com que eu perceba que eu não vivo absurdamente !
Cheia desta confiança que é Deus, alguém pode realmente afirmar que o controle de minha vida, ¨lo hago Yo !¨
Em Deus, nosso Senhor !
Por isso, Rahner diz que:
A pessoa humana não é um ser que viva absurdamente.
Ela ama, ... tem esperança, em Deus, o santo mistério, que lhe é infinitamente receptivo e acolhedor.
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