A liberdade esperneia, grita, sofre, se agita porque é próprio da misteriosa natureza da liberdade SER LIVRE.
O homem não exerce a liberdade movido por qualquer que seja o objeto da sua própria liberdade, qualquer que seja o injusto, que ele venha sofrendo, qualquer que seja o direito que ele venha tendo ofendido.
Isto porque a liberdade não é do homem, a liberdade do homem é criada, a liberdade do homem é um dom de Deus, que não pode ser listado como mais uma das escolhas e das necessidades humanas (saúde, paz, riquezas, etc.... e Deus).
Deus é, antes,
aquele que ‘raia’ como numa
aurora para o homem,
antes de tudo nesse absoluto ato de liberdade em que
somente a natureza da própria liberdade chega à sua completa realização.
Assim,
no sentido teológico liberdade é a que deriva de Deus e é dirigida para Deus.
[...]
Em outras palavras, Deus tem de ser encontrado não de maneira reflexa, em
cada ato de liberdade,
mas como seu alicerce e seu termo último.
Teologia da Liberdade 87.
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