A concepção de fé cristã é desafiante porque está sujeita a variados elementos, dentre eles a cultura em que o cristianismo está
mergulhado no tempo e na história.
Diante disso, surgiu a necessidade de o cristianismo adotar pequenas fórmulas que fossem fundamentais à fé. A ideia de expressar a fé cristã por meio de múltiplas fórmulas, não é originária do pensamento de Rahner, mas encontra nele o reconhecimento da exigência de expressarmos a fé de maneira correspondente
à situação cultural em que o cristão se encontra.
Ao apreciar os aspectos que deveremos cuidar numa fórmula breve para a nossa fé, Rahner leva em conta as condições do homem contemporâneo:
plural e apressado, o que torna impossível uma única fórmula ¨falar¨ a todos os cristãos católicos, ao mesmo tempo.
Evidentemente que esta pluralidade de fórmulas de expressar a nossa fé exige um comentário sobre o Símbolo niceno-constantinopolitano, o que leva Rahner a sentenciar a unidade do nosso Credo como insubstituível:
¨não haverá mais uma fórmula básica da fé cristã única e geral para toda a Igreja, prescrita como obrigatória pela autoridade. Nesse sentido, o símbolo apostólico não terá sucessor e, em consequência, permanecerá¨.
Cf. CFF 517-519.
Nenhum comentário:
Postar um comentário