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domingo, 29 de janeiro de 2012

A liberdade de escolha de algo objetivo (café ou chá) e a liberdade de uma escolha subjetiva, que muda a mim mesma, que faz de mim uma pessoa melhor - ou pior - que faz de mim um amigo, um pai, um filho, um aluno. Esta liberdade que chamamos subjetiva deve sempre me fazer melhor, me tornar eternamente melhor pelos meus pequenos atos (subjetivos).

A LIBERDADE CRISTÃ- II Parte

Para Rahner, a liberdade é o evento do eterno; e para compreender o que isto significa é necessário ¨libertar¨ a palavra liberdade de suas reduções, retirando-lhe o peso do efêmero. Isto porque a compreensão de liberdade cristã está atrelada à uma misteriosa experiência. 

O mistério está na experiência que se dá - apenas e de modo  indissociável - na relação do ser humano com Deus. 

Quero com isto dizer que a liberdade que pretendemos des-cobrir nesse Blog tem a sua origem encoberta no ¨mistério absoluto a que chamamos Deus¨.

Vamos estar atentos em nosso dia-a-dia para perceber a liberdade como a realidade da experiência transcendental. 

E isto se dá quando cada um de nós experimenta a sua própria ação não como um evento objetivo (prefiro café), mas como um evento subjetivo (os pais que alteram o ritmo de sua vida para se dedicar ao bebê recém-nato), em que o homem experiencia um acontecer salvífico, na medida em que o exercício da liberdade não se reduz a uma escolha efêmera, mas implica o evento, cujo objeto valorado é o próprio homem. 

Nas palavras de Rahner,


quando se entende realmente a liberdade, compreende-se que ela não é a faculdade de fazer isto ou aquilo, mas a faculdade de decidir sobre si mesmo e construir-se a si mesmo. 

CFF 54.

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