Quando eu ouço este hino, penso na minha, na nossa liberdade de cantar a glória da esperança de um novo porvir.
Pode parecer piegas, mas não é, e nem foram piegas os autores deste hino tão bonito, música de Leopoldo Miguez (1867-1902) e letra de Medeiros e Albuquerque (1867-1934).
Não pode ser piegas uma República que nasce cantando
¨nem cremos que escravos outrora tenha havido em tão nobre país. Hoje o rubro lampejo da aurora, acha irmãos, não tiranos hostis¨.
E mais, construímos a nossa liberdade individual com esta mesma responsabilidade por um mundo melhor, do jeitinho que as nossas professoras primeiras nos ensinaram a cantar:
¨Somos todos iguais, ao futuro saberemos unidos levar, nosso augusto estandarte, que puro, brilha avante, da Pátria no altar.
Antes que venham a Copa, as Olimpíadas e etc. e tal., que a gente se lembre deste hino escondido, que canta a liberdade que nós plantamos, igualzinha a que Deus nos deu para usarmos e mudarmos para melhor as nossas vidas.
Hino da Proclamação da República
Seja um pálio de luz desdobrado,
Sob a larga amplidão destes céus
Este canto rebel que o passado
Vem remir dos mais torpes labéus.
Este canto rebel que o passado
Vem remir dos mais torpes labéus.
Seja um hino de glória que fale,
De esperança de um novo porvir,
Com visões de triunfos embale
Quem por ele lutando surgir.
De esperança de um novo porvir,
Com visões de triunfos embale
Quem por ele lutando surgir.
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós
Das lutas, na tempestade
Dá que ouçamos tua voz.
Nós nem cremos que escravos outrora,
Tenha havido em tão nobre paísHoje o rubro lampejo da aurora,
Abre as asas sobre nós
Das lutas, na tempestade
Dá que ouçamos tua voz.
Nós nem cremos que escravos outrora,
Tenha havido em tão nobre paísHoje o rubro lampejo da aurora,
Acha irmãos, não tiranos hostis.
Somos todos iguais, ao futuro
Saberemos unidos levar,
Nosso augusto estandarte, que puro,
Brilha avante, da Pátria no altar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário