Em um capítulo de Night of the Confessor, Tomas Halik discute Teilhard de Chardin, Bonhoeffer, Karl Rahner and Hans Urs von Balthasar. Na parte sobre Rahner, ele descreve a teoria rahneriana do ¨cristão anônimo¨:
A gente sabe que algumas pessoas que gostaríamos de chamar de cristãos anônimos nos responderiam com um estrondoso: ¨obrigada, valeu, mas tô fora¨.
A expressão cristão anônimo¨ não é feliz, por parecer condescendente, ou, pior, por parecer imperialista, como se nós cristãos estivéssemos clamando pessoas para a nossa fé, sem o consentimento delas.
Mas a expressão ¨cristão anônimo¨ não deve ser compreendida como uma apropriação de outras pessoas à fé cristã, mas como a ampliação da visão dos cristãos. A expressão sugere um esforço para que nós cristãos sejamos mais solidários com os não cristãos - reconhecendo a solidariedade que já existe em outras esferas de nossas vidas.
Entendida dessa forma, a expressão ¨cristão anônimo¨ é generosa e expansiva.
¨Just as in the case of Teilhard’s concept of God’s presence in the powers of the universe, so also in Rahner’s theory of anonymous Christianity it is a God working through Jesus Christ, not some fuzzy pantheistic or deistic concept of the “godhood.” His entire theory, in fact, is directly based on an original and bold extrapolation of Christian teaching about the Incarnation.
God’s Word took upon itself human nature; the German expression Menschwerdungindicates that it is something dynamic, more of a “process” – the act of becoming man. In Rahner’s view, the most authentic human response to “God’s becoming man” (Menschwerdung Gottes) is man becoming man (Menschwerdung des Menschen).
Our human existence is not something static, an accomplished fact; every moment – and particularly at moments of major moral decision – our humanity is in formation. Those who accept and bear their human lot conscientiously, with patient awareness that it is bounded and finite, who constantly seek meaning, particularly in love toward and solidarity with others, also connect with the mystery of the Incarnation through that existential acceptance of their humanity, even if they have never heard of the Incarnation or concurred with it by an explicit act of faith.
And because Christian faith, as we have said on many occasions already, is not a mere “conviction,” the espousal of certain opinions, but is people’s existential participation in the life of God by following Christ, we can hope that this participation stems from an authentic human life and anticipates (and possibly implicitly consists of) explicit agreement with and assertion of that mysterious linkage of human life and the life of God. Because those who have not come to know Christ or have not encountered him in a way that would allow them to sincerely accept him subjectively – assuming they do not explicitly and freely reject him – are in their conscientious humanity “on the same boat” as the community of Christ’s followers. Christians can hope for the salvation of such people, even if “through no fault of their own” they are not baptized and are considered (or consider themselves) “nonbelievers” in the Christian sense of the world, or are devotees of other religions.
We can call them “anonymous Christians”: they are with us; they belong to us without knowing it. Moreoever, Jesus himself said: “Who is not against us, is with us,” and in his description of the Last Judgment he hints that those who will take a seat at his right hand because they have shown love to the needy will be surprised that he was present in the suffering, because they clearly did not belong to his visible family of devotees on earth, who called him “Lord, Lord.”
Tomas Halik (1948), nasceu em Praga. Estudou sociologia e filosofia lá e em Bangor , no Reino Unido. Durante o regime comunista, proibido de lecionar, trabalhou como um psicoterapeuta para viciados em drogas e álcool. Estudou teologia clandestinamente em Praga e, em 1978, foi secretamente ordenado sacerdote na Alemanha.
Discute questões éticas, tais como: racismo, a intolerância política e religiosa, o processo de secularização , bem como o processo de expansão e integração europeia. Foi professor visitante na Universidade de Oxford e na Universidade de Cambridge . Ele foi um dos consultores externos do ex-presidente tcheco Václav Havel .
Tomáš Halik é membro de numerosas sociedades científicas, incluindo a Sociedade Europeia de Teologia Católica , a Sociedade Internacional para a Psicologia da Religião , com sede em Washington, Sociedade da Checoslováquia para a Ciência e as Artes , etc. Em 2010, seu livro paciência "com Deus foi escolhido livro do mês pelos EUA Book Club Católica, e recebeu prêmio de melhor da Europa, em livro teológico.
3 comentários:
Boa tarde,
Vimos por este meio enviar comunicado de imprensa referente ao pré-lançamento do livro – PACIÊNCIA COM DEUS.
Título: Paciência com Deus
Subtítulo: Oportunidade para um encontro
Autor: Tomáš Halík
Editora: Paulinas Editora
Coleção: Poéticas do Viver Crente – série Linhas de Rumo
Direção e Coordenação: José Tolentino Mendonça
Páginas: 288
Formato: 14x2,2x21 cm
PVP: € 14,90
CB: 5603658156874
ISBN: 9789896732851
1ª Edição: 18 fevereiro 2013
Book trailer: http://youtu.be/E72Mt5YWk2M
Excerto: http://www.readoz.com/publication/read?i=1054252&designmode=true
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Muito interessante!
Isso é uma ofensa a memória dos mártires, que morreram para defender a fé cristã. É Omo dizer a eles: vcs não sabiam seus bobinhos, todas as religiões são boas! Vcs morreram em vão seus bobocas!
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